sábado, 15 de agosto de 2009

O Trabalho Infantil no início da Revolução Industrial

Não é de hoje que o trabalho de crianças enriquece os empresários. Na Revolução industrial e antes dela, esse tipo de trabalho já existia.
Durante a Revolução houve uma grande oferta de emprego nas fábricas, e o trabalho artesanal desenvolvido pelas famílias já não era páreo para a produção industrial e assim as pessoas foram praticamente obrigadas a desistir de tal trabalho e partir rumo as indústrias.Muitas vezes os trabalhadores moravam em lugares muito distantes das fábricas e tinham de deixar sua família, o que era difícil e que normalmente não acontecia. Além do que o trabalho de uma só pessoa não era suficiente para suprir as necessidades de uma família, fazendo assim mulheres e crianças trabalharem sob condições rígidas e desumanas.Como o salário era baixo e as famílias precisavam sobreviver de alguma maneira, então todas as condições de trabalho eram aceitas, com cargas horárias excessivas, multas para eventuais falhas e um salário miserável.
A situação foi se agravando à medida que os avanços tecnológicos permitiram a substituição parcial da mão-de-obra adulta pela infantil, principalmente pela menor força necessária e por uma certa automação, que não exigia conhecimento dos empregados. Além do que as crianças obedeciam facilmente as ordens que um adulto dificilmente obedeceria, poderiam ser facilmente controladas, custavam menos pois recebiam salários menores e poderiam ser pagos somente com alojamento e alimentação.Eram feitos contratos de aprendizagem ás crianças até completarem a maioridade ou por sete anos à fábrica.Essas crianças eram submetidas à condições absurdas de vida; o intervalo de refeições nunca era realizado por todos, enquanto alguns alimentavam-se outros limpavam as máquinas, sem depois terem direito ao intervalo perdido, enquanto algumas crianças dormiam outras trabalhavam, ocorriam muitos acidentes como dedos arrancados e membros esmagados pelas máquinas devido ao sono e ao cansaço das crianças, muitas vezes nas indústrias eram usados chicotes para acordar e forçar as crianças a trabalhar, se tentassem fugir eram colocados ferros no pés, eram abusadas sexualmente, sua jornada de trabalho era no mínimo de 15 horas por dia.
Esse tipo de abuso prejudicava muito a formação das crianças; as meninas não desenvolviam o quadril e não podendo assim ter filhos, perdiam membros do corpo e devido à má alimentação e falta de higiene nas fábricas, e também por trabalharem em locais muito pequenos e fechados para ocuparem menos espaço muitas ficavam doentes e contaminavam as outras; que para o proprietário não fazia muita diferença porque possuía uma imensidão de trabalhadores desempregados e como eram muitos o salário também não seria alto.Ao sair da fábrica,essa pessoas não tinha condições de trabalhar em outro lugar pois era totalmente ignorantes e corrompidos, podendo assim somente continuar a trabalhar na fábrica.

Eliana Batista Gomes Ramos
- 2ª fase A - EM - Noturno

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Direito dos Trabalhadores

A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.

Atualmente, 0s trabalhadores tem seus direitos garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


Os direitos do trabalhador:

  • Carteira de trabalho assinada desde o primeiro dia de serviço;
  • Exames médicos de admissão e demissão;
  • Repouso Semanal Remunerado (1 folga por semana);
  • Salário pago até o 5º dia útil do mês;
  • Primeira parcela do 13º salário paga até 30 de novembro. 2ª parcela até 20 de dezembro;
  • Férias de 30 dias com acréscimos de 1/3 do salário;
  • Vale-Transporte com desconto máximo de 6% do salário;
  • Licença Maternidade de 120 dias, com garantia de emprego até 5 meses depois do parto;
  • Licença Paternidade de 5 dias corridos;
  • FGTS: depósito de 8% do salário em conta bancária a favor do empregado;
  • Horas-Extras pagas com acréscimo de 50% do valor da hora normal;
  • Garantia de 12 meses em casos de acidente;
  • Adicional noturno de 20% para quem trabalha de 22:00 às 05:00 horas;
  • Faltas ao trabalho nos casos de casamento (3 dias), doação de sangue (1 dia/ano),
  • alistamento eleitoral (2 dias), morte de parente próximo (2 dias), testemunho na Justiça do Trabalho (no dia), doença comprovada por atestado médico;
  • Aviso prévio de 30 dias, em caso de demissão;
  • Seguro-Desemprego.


Podemos dizer que os trabalhadores do século XXI superaram todos os obstáculos?

Para poder responder essa questão, os alunos da 2ª Fase A - EJA EM - Noturno, realizaram uma pesquisa sobre os direitos dos trabalhadores e comparou as condições de vida dos trabalhadores do início da Revolução Industrial com os do século XXI.

E chegaram a várias conclusões, eis algumas:

"Achei que, apesar de tantos direitos, nunca são obedecidos em favor dos trabalhadores, no mundo inteiro. São Tantas desigualdades...." (Vaine)

"Direitos que quase nunca são respeitados, pois patrões pensam que quando estamos a procura de emprego, é porque estamos passando fome. Além de pagar pouco, humilha os funcionários como se só nós precisássemos deles. E ainda se procurarmos nossos direitos, corremos o risco de sermos os errados e eles o certo. E também ser obrigados a pagar para eles os dias que trabalhamos.
Experiência própria."
(Adriana de Souza Guerra)


"Hoje em dia os trabalhadores tem muitos direitos mas também muitos deveres que quando cumpridos serão todo bem recompensados pelo seu trabalho."


"A cada dia que passa, nossa vida fica mais difícil. Devemos estar sempre atentos, pois a cada dia, as coisas mudam no nosso Brasil, como o Banco de Horas, alguns dizem que acabou, outros falam que não devemos trabalhar nos finais de semana. Devemos trabalhar ou não?"
(Adriano A. S e Solange)

"Que bom seria se esses direitos fossem cumpridos! A começar o primeiro emprego com carteira assinada, E se todo empregador e empregado cumprice com seus deveres.
Acho que a lei trabalhista deveria ser igual em todas as área."
(Eliana)


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Depressão tem cura

Alunos da EJA (fundo)









Dr. Alexandre


Em pé: Prof. José Vinha, Profª Dorotheia / sentados: Alunos da 4ª Fase A

Os alunos da EJA foram até a sede do Rotary Club Paranaíba Santana, assistir uma palestra, proferida pelo Dr. Alexandre, com o tema: DEPRESSÃO TEM CURA, no dia 15 de maio de 2009, em razão do grande número de casos registrados em Paranaíba.
As Alunas Shierley e Ednei, 4ª Fase A - EJA, resumiram assim a palestra:
"A depressão é uma doença causada por diversos motivos: uma tristeza; a perda de um enti querido ou um amigo;uma tragédia ocorrida na presença da pessoa; uma decepção; um pós parto e ai está aberto uma porta para o suicídio. A pessoa que tem depressão, ela não tem ânimo de viver.
Ela é um problema médico e espiritual. O médico faz todo um estudo do problema do paciente para poder diagnosticar e ministrar o medicamento necessário, pois cada pessoa tem um sintoma diferente. Buscar a Deus é muito importante em qualquer doença ou problema, a ajuda espiritual é mais que qualquer medicamento.
Alguns médicos dizem que a depressão não tem cura ou que não foi comprovada a cura totalmente, mas cada caso é um caso.
Deus é a solução de todos os nossos problemas, que ilumine cada vez mais os médicos e a medicina para descobrir a cura de todas as doenças e que Deus cuide da doença da alma."